Presenciei uma cena interessante essa semana:
Meus pais estavam discutindo na sala por causa do canal da TV.
Ela queria ver a novela, ele o jornal.
A discussão seria menos imbecil se não houvesse outra televisão.
Bastava um dos dois levantar e ir assistir o programa no quarto.
Mas não: Preferiram ficar discutindo e terminaram não assistindo cacete nenhum.
Essa cena traduz a infantilidade generalizada que assola o mundo.
Parece que vivemos num enorme jardim de infância, onde a única coisa que nos difere é se o nosso brinquedo é melhor que o do colega.
No mais, um monte de regra que ninguém sabe quem inventou, e que respeitamos sem saber o porquê.
É assim na Politica, é assim na religião, é assim na guerra, é assim na paz.
Se alguma coisa dá errado a gente grita. Seja com arma, seja com gestos ou com a boca mesmo.
Isso dá margem para uma auto-reflexão:
Fazemos porque gostamos? Queremos porque precisamos? Somos o que aspirávamos? Sabemos lidar com isso tudo?
É importante que nos tornemos adultos antes de morrer.
sexta-feira, 30 de janeiro de 2009
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Eu faço porque gosto.
ResponderExcluirNem sempre quero o que preciso
Ainda não sou nada, me pergunta denovo daqui a uns 15 anos.
Defina "tudo isso".
Segundo as leis federais do Estado Brasileiro, eu sou adulto e posso provar (Y)
ser adulto seria ter empatia e compaixão?
ResponderExcluirentão oq seria ser adulto?
alcançar uma lista de pre-requisito? qual essa lista?
Gostei muito...muito muito
ResponderExcluirbjo
olá... boa tarde .... gostei muito do seu blog mocinha, seus textos são ótimos..... parabéns... beijo grande....
ResponderExcluirDanila...