sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Foi preciso, sempre é preciso.





























Para Luiz Mário, Rafael Leite, Jorge Luiz, Marcos Paulo.

-


Foi preciso quase um ano e alguns quilos perdidos.
Foi preciso dez mil lágrimas e muitas idas ao hospital.
Foi preciso aprender a andar sozinha, a pensar sozinha.
Sem falar nos embriões postos em teste, do conflito no Oriente, nos milhares de livros lançados de um ano pra cá.
Alguns conflitos internos e muitos risos solitários.
Foi preciso uma aquisição de consciência religiosa da qual nem sabia que era possível ter.
Inúmeras garrafas, incontáveis carteiras de cigarro [e a saúde que já não grita como antes]
Foi preciso tantas separações, tantas...

As estórias, as bebidas, os sorrisos, ainda estão guardados no meu quarto.
Momentos em que fomos felizes, em que vivemos as ilusões profundas que só a juventude é capaz de conceber.
Cantando Elis Regina e jurando que nada no mundo era capaz de nos separar [hoje, ainda, acredito nisso].
Mesmo com as brigas, as diferenças e os sonhos paralelos escondidos no armário, não existe nada nesse mundo que seja forte o suficiente para destruir essa complexidade que nos une.
Até porque, a coisa mais certa de todas as coisas é que, pro amor, demais nunca é o suficiente.
Amo vocês. Venero vocês. Numa perplexidade de criança.

Nenhum comentário:

Postar um comentário